Para aliviar a alma e incrementar palavras...
Bem vindos ao delicioso Pudim de Letras, onde a receita é simples: Bom humor, criatividade, esperança e nem um pouquinho de preconceito.

24 dezembro, 2009

Natal é aquele hipocrisia bonita...

Sim, eu tenho amigos e família. Acreditei em papai Noel e toda essa história bonita que também me contaram.
Mas, convenhamos que natal é uma tremenda hipocrisia. Que esse tal "espírito" não precisa de pão, uva e vinho para passar, que também não precisa de salto alto, vestido vermelho, velas, presentes e abraços indesejados.
Amor ao próximo, respeito e felicidade é obrigação nossa diariamente.
E é nessa hipocrisia bonita que a gente aprende que é obrigado a aceitar e interagir. E é nessa noite "feliz" que senta todo mundo à mesa para um jantar caro, beber vinho e abrir seus presentes inúteis. É na noite feliz que se ouvem os toc-tocs de salto alto e todo mundo virando melhores amigos.
E enquanto isso a burguesia sorri, se embebeda e agradece a noite feliz.
Felicidade é o quê mesmo? Um peru na mesa e muitos presentes na árvore de natal?!
Eu também faço parte dessa hipocrisia barata. Eu também estou aqui compartilhando tudo da noite feliz só para agradar terceiros, Mas, a verdade é que se eu pudesse faria da minha noite, uma noite normal...
Eu não sou depressiva! Mas existem tantas coisas acontecendo aí fora que é banalizar demais tudo isso e sorrir feliz com uma taça de vinho à mão.
Que venha o réveillon, porque isso sim é dia de comemorar. Dar boas vindas ao ano que vem e refletir, deixando tudo de ruim para trás.

14 dezembro, 2009

Dezembro.

Mês de bastante trabalho.
Onde as horas não passam depressa e cada dia fica mais difícil abrir os olhos para a mesma rotina.
Números, pessoas, problemas, desgaste físico e emocional, tédio, segurança, insegurança, esquecimentos, notas fiscais, pagamentos, depósitos, funcionários, pedidos, recebimento, estoque e muito churrasco (argh!).
As férias passaram bem distante de mim. Meu celular continuou tocando todos os finais de semana, 11 da noite, 6 da manhã... Sem pausas.
Quanto o corpo não estava aqui, a cabeça estava. Mesmo com toda a ajuda da minha amiga e super assistente Carolina.
E veio dezembro. Cheio de gás. 24 eventos fechados e pouquíssima energia para acompanhar o ritmo.
Mas, estou aqui no 13º fazendo uma das coisas que mais gosto na vida e me dando a honra de escrever ao som de Caetano... Hoje em vez de dormir às 7 da noite, resolvi fazer alguma coisa que me desse um pouco de calma, tranqüilidade e me arrancasse um sorrisinho de canto de boca, pelo menos. Depois de todos esses dias barulhentos ao som de qualquer coisa não me custa descer as escadas vir ao escritório e usar o computador, mesmo com um marido raivoso no andar de cima.
E como uma das poucas alegrias desse dezembro tem sido fotografar...
Divirtam-se com o colorido e alegria de quem não está nos bastidores.





E é exatamente esse colorido que inspira amanhecer com uma mesma rotina, os mesmos problemas ea mesma agitação.

25 novembro, 2009

Quem ele pensa que é?

Eu não gosto muito de comentar isso por aqui. Aliás, todos os textos e comentários que fiz eu acabei deletando depois.
O fato é que hoje estou furiosa. Furiosa com o descaso e a falta de respeito com o ser humano - minha filha.
Quem conhece nossa história sabe bem o quanto foi duro tudo o que vivemos juntas. Do comecinho até os dias de hoje.
Quem me conhece sabe que eu só tinha apoio da minha família e que a família do lado de lá é tão ausente quanto sentir frio no verão carioca.
E quem me conhece sabe também que todo alimento, educação, roupa e lazer que ela teve até hoje veio dos bolsos suados do meu pai, minha mãe, eu, as pessoas que gostam dela e estão presentes e do meu companheiro querido.
Mas, com tanto descaso de combinar e não aparecer e 10 minutos na porta da escola ser suficiente para matar “saudade” de sei lá quantos anos e isso ter rendido dias de choro para a minha filha foi que eu resolvi que não basta só ser genitor tem que participar. Reabri o processo de alimentos.
O rapaz do lado de lá me deve alguns mil reais de atrasos e o defensor de justiça ter aparecido na casa dele, para a sua surpresa, o trouxe até a nossa casa no mesmo instante. E por algum momento ele lembrou o caminho daqui e veio pedir que o processo fosse extinto. Óbvio que eu não hesitei em lhe falar algumas dúzias de verdades porque agora eram dois adultos jogando contra. E isso não é covardia.
Eu sou completamente leiga e imbecil quanto a assuntos relacionados a direito. Mas, ao consultar o site do TJ achei alguma coisa sobre um processo aberto por ele juntamente com um defensor público pedindo “requerimento de tutela” e depois do choque comecei a pesquisar na internet o que podia significar os autos do juiz. Não cheguei à conclusão nenhuma e ainda não sei o que significa, mas o fato é que se for tutela de ser tutor, de ser responsável – e eu não duvido de tamanha cara de pau - é piada não é? Alguém que mantém distância durante anos, que não sabe nem quando fica doente, que não comparece à festa de pai do colégio e que não entra nem em contato nem via celular querer ser tutor?! Tutor de quê?! Tutor de quem?! Se nem na própria vida se faz presente. Se nem emprego ele possuía até dois meses atrás? Humor negro. Humor negro dos brabos.
E nós que damos duro, chamamos a atenção, educamos, levamos no colégio, assistimos reuniões de pais, fazemos terapia com psicóloga, levamos ao médico e damos todo o amor e carinho do mundo... Mesmo com a vida corrida e cheia de altos e baixos. Filho é prioridade. E até eu aprendi isso.
O rapaz do lado de lá ignora os aniversários, natais, dia dos pais e todos os e-mails, conversas e todas as tentativas que eu já fiz. Já pôs outro filho no mundo sem nem ao menos ter resolvido com essa daqui. Só lembra o número do meu celular para falar do processo e nada mais. Ele nem sabe que a minha filha escreve poesias, quer ser veterinária e ama ler. E isso sim é covardia.
Fica a pergunta: Quem ele pensa que é?

22 novembro, 2009

Muito Carioca

Semana passada estive em São Paulo. O motivo é sempre bom, claro. Visita aos primos do Dani, que agora são meus também.
Mas, além disso, fui testemunhar o casamento do meu querido primo campista-carioca, que acabou virando "paulista".
Uma pena que minhas idas são tão curtas e eventuais que me impedem de visitar os meus queridíssimos amigos paulista também.
Pousamos na grande cidade cinza, como costumo chamar. Gente engravata, carros, carros e mais carros, o que causa uma grande diferença para a carioca aqui, que usava vestido branco e sandália.
No supermercado, mesmo com trinta e poucos graus, não ver as pessoas com biquíni e óculos escuros comprando os ingredientes do churrasco é definitivamente estranho. E o que me parece é que as pessoas são mais sérias, que trabalham na sexta até as 21 horas e tem aula de golfe no domingo de manhã.
É estranho acordar no final de semana e não ir à praia. Eu sempre tenho a sensação de prisioneira, cercada de imensos prédios por todos os lados. Prisioneira da cidade grande.
Voltando para casa e já no primeiro pé que coloquei para fora do avião senti aquele bafo quente de Rio-quarenta graus e quase caí de joelhos agradecendo por ser carioca.
Paramos no primeiro posto depois do galeão e ao nosso lado parou um carro com um rapaz sem camisa e óculos escuros. Não me contive e festejei: Estamos no Rio!
O fato é que não sei se São Paulo combina com verão ou com gente informal, como eu. É que as pessoas são chiques, bacanas, usam maquiagem e salto alto todos os dias.
Claro que é uma maravilha ir até lá, São Paulo tem restaurantes ótimos e programais culturais bacanérrimos. Mas eu sou carioca demais para conseguir ficar mais de três dias. Que me desculpem os paulistas...
Eu gosto é disso aqui. Engarrafamento só no final de semana de sol, gente seminua, carros de vidros abertos, pranchas no teto, loja de conveniência lotada, shopping vazios, short jeans e havaianas.
Carioca demais para a terra da garoa.

02 outubro, 2009

A difícil arte de educar

Dessa vez sem tantos dramas, mas a única coisa que me tem feito pensar nos primeiros 5 minutos antes de pegar no sono é na difícil arte de educar e em como eu tenho repetido os feitos dos meus pais, na minha época de criança.
A Anna Júlia já está com seus 9 anos, par de peitos, escrevendo no diário sobre a paixão pelo amigo do colégio e só procura as bonecas quando dou fim no lazer de assistir televisão e fazer ligações para amigas.
Juro que me dá certo pânico, que fico extremamente confusa e querendo fazer tudo diferente de como foi comigo. Mas, quando eu vejo já incorporei a minha mãe, nos gritos, e o meu pai, deixando bilhetes pelo quarto dela dizendo o quanto eu estou cansada.
Vivo alugando a psicóloga do colégio, querendo acertar. Querendo fazer dela uma pré-adolescente organizada, caprichosa, querendo que ela leia bons livros, que fale inglês, que tenha acesso a um monte de coisas que eu não tive...
Mas é frustrante chegar a conclusão de que realmente os filhos são feitos para o mundo e que não adianta colocarmos em cima deles toda a nossa expectativa.
Enquanto isso, eu que sou uma mãe jovem, tento ser o máximo de informada para não pagar nenhum “mico” quando estiver numa rodinha de amigas da mesma idade dela.
É a danada da “pré-aborrecência” que dá um trabalhão e nos exige o maior cuidado.
Mas fora toda essa dificuldade, eu sou só 17 anos mais velha do que ela, o que já nos faz falar a mesma língua na maioria das vezes. Por isso, quando eu converso, eu converso às claras e quando ela me convida para ver Barbie no castelo de diamantes, não é nenhuma obrigação...
O que importa é só construir uma base, dar estrutura, colo e ombro sempre que for preciso.
Segredo? Não tem não. É só vivenciar a fundo toda a dor e a delícia de ser pai ou mãe, ou pai e mãe.

07 agosto, 2009

Não por Acaso

Ontem eu assisti o filme "Não por acaso".
Brasileiro, com uma história leve, bonita e basta um pouco de sensibilidade para entender...

Ameeei a trilha sonora!

Sonhando (Céu)
Composição: Ed Côrtes / Fábio Góes

Só querer cuidar, te proteger,
Esquecer, lembrar, te amando.

Se esconder, brigar sem perceber
Depois, chorar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã
Pro dia deitar sonhando.

Só querer cuidar, te proteger,
Esquecer, lembrar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã
Pro dia passar sonhando, sonhando, sonhando...

24 junho, 2009

Medo.

Meu pai trabalha comigo sempre que está com tempo disponível.
Além de ser um funcionário exemplar, ele também observa com meus olhos, o que para mim é garantia de serviço mais bem feito do que o normal.
Aqui a ralação é pesada! Todo mundo chega às sete da manhã e vai até anoitecer. Inclusive eu e meu pai.
No último domingo ele passou mal.
Ele ficou sentando quietinho, às três da tarde. Com a mão apoiada na cabeça, o prato do almoço em frente e uma com uma cara péssima. Tonto, suando frio.
Passou rápido. O mal-estar era fome e com tanta correria, quem é que lembra que precisa se alimentar?
Mas deu um medo, sabe.
Apesar de sua aparência de garotão, meu pai já está com os seus cinqüenta e poucos anos... Contando piada, trabalhando pesado e caminhando muito quilômetros a pé, igual a um menino de vinte. Mas, não vai ser assim para sempre. Ele está envelhecendo e com isso vai vir um monte de dores, cansaço, tonteira, mal-estar.
E eu nunca tinha parado para pensar nisso. Fiquei com medo, muito medo.
Eu não viveria sem o meu pai.
Quem nos conhece sabe que fomos feitos um para o outro e que esse amor bonito reluz nos olhos.
Sabem que quando a gente se abraça não existe sentimento mais puro no mundo todo e que é com esse amor que nós dois passamos a enxergar relação de pai e filho como a mais bonita que existe, quando existe de fato.
Ele é a minha família, para quem eu ligo quando quero contar da viagem, do sabor da sopa que estou comendo, da música que estou ouvindo, das notas da Anna Júlia, dos projetos que estou bolando, quando quero contar segredo, fazer charme, desabafar...
Hoje eu sou dona do meu nariz, enfim. Mas, se bobear ele me pega no colo mesmo assim e me ensina da forma mais honesta do mundo.
Mesmo quando não houver mais, vai haver sempre. Porque lembrança não morre, orgulho não morre e o amor muito menos.
E enquanto o tenho comigo eu vou grudar, amar, beijar, abraçar e fazer todos os carinhos possíveis porque em nenhum outro lugar do mundo existe um pai tão pai quanto o meu paizinho.

E chega de falar do medo de perder, porque senão vai haver dilúvio aqui no escritório.

21 junho, 2009

Quem casa, quer casa

Quando alguém resolve casar, organiza-se uma festa, convida os amigos, escolhem-se o cardápio, as bebidas... Enquanto isso também se escolhe os móveis, os jogos de cama, a cor do sofá, os quadros para decoração... Isso tudo porque algum tempo antes se escolheu o lugar para morar.
Aí vem a festa, os presentes, os amigos, depois a viagem de lua de mel que é aonde o casal vai para se curtir, ficar junto em algum canto do mundo até chegar a hora de dormir pela primeira vez na cama nova, com o jogo de cama com a quantidade de fios escolhida pelos dois.
Passando uns anos pensa-se em alguém para completar a casa. Aí se tenta um filho. De novo um projeto. Agora, escolhem-se os móveis do quarto, a cor das paredes, os kits de enxoval do bebê... e curte-se a barriga, faz fotos em estúdio fotográfico, arruma as gavetas.
Chega o bebê: “cara de um e focinho do outro”. Começa a guerra: choro faminto da madrugada, trocas e mais trocas de fraldas, cólicas, pediatra mensalmente e logo, logo alguém engatinhando na sala de estar e deixando seus queridos objetos de decoração em frangalhos. Mas isso tudo não tem a menor importância. Foi planejado, foi elaborado, foi projetado e você tem par.
Eu já comecei errado. Engravidei aos 16. Passei por toda essa fase de ter bebê sozinha...
Arrumei um emprego aos 17 (o primeiro) e com o dinheiro do meu salário pequeno sustentava a bebê com fraldas e muitas mamadeiras. Sozinha.
Quando eu me apaixonei pelo meu atual companheiro foi muito profundo, muito forte. Eu não namorei, não fiz planos...
Devido a isso eu não escolhi o cardápio da festa, a casa e muito menos o enxoval e provavelmente não chegaremos a decorar o quarto do bebê por escolha dos dois. Eu já tenho a minha.
Eu caí na casa onde moramos hoje, que é dele, de pára-quedas. A estrutura da casa não estava preparada para receber ninguém a mais.
Mas, como tudo na minha vida parece ser de trás para frente, depois de me inserir com toda a felicidade do mundo na casa alheia, resolvemos escolher os móveis, os acessórios da cozinha e... e só! Os lençóis continuam os velhos, as toalhas também e os problemas idem.
Nós dois trabalhamos em casa, ele com web e eu com eventos. E aqui virou o lar, meio família demais, meio trabalho demais, sabe como?
Quando estamos trabalhando juntos rola um arranca rabo, é fato. Porque mesmo que não tenha nada com firma reconhecida, somos praticamente sócios e batemos de frente como todo bom administrador.
Mas, como a casa, o trabalho e a família ficam todos no mesmo ambiente, fica difícil saber separar as coisas.
A conclusão: Quem casa, quer casa. E quer casa transformada num lar, onde a castanha de caju é nossa e ninguém come, onde o telefone não toca no domingo às 8 da manhã com alguém do outro lado querendo informações, onde você pode receber seus amigos sem ter alguém perguntando até que horas vai a festinha, onde nós preparamos um jantar e não vem alguém, que não foi convidado, sentar à mesa, onde conseguirmos dormir até tarde sem barulhos extras, onde possamos pintar a cozinha de verde limão e a escolha é feita somente por nós, onde não haja máquina de lavar e secar comunitária, onde o chuveiro seja só nosso, um lar que estivesse livre de problemas do dia-a-dia, um lar normal que você sai do trabalho e fica morrendo de vontade de voltar logo para casa.
Ah, meu sonho.
Mas, como eu sou levada, sempre trapaceio o destino e mudo a ordem natural e normal dos acontecimentos... Porque que eu quero escolher a casa, lençóis e toalhas novas, fazer a festa, viajar em lua de mel e mais para frente decorar o quarto do bebê e passar pela mesma fase que eu passei sozinha com alguém do lado? Por quê?
Será que é merecido depois de me jogar de cabeça e sem cautela em todas as situações onde a paixão fala mais alto?
A sagitariana aventureira está sentindo o peso nas costas de tomar as decisões certas na hora errada, só porque quer viver demais e tão intensamente que fica impossível esperar.

31 maio, 2009

Revitalização

Nós, cinco mulheres e uma criança (que era a minha), subimos a serra nesse final de semana.
O destino: Gaura Mandir.
A razão: Relaxamento, encontro, busca de energia, curiosidade, comtemplação.
O lugar é maravilho, a comida vegetariana incrível, a paisagem, as pessoas, a dedicação, o companherismo, a leveza, a delicadeza, a calma no falar, o semblante cheio de luz, a recepção, a tranquilidade, o barulho da cachoeira e as suas águas gelada, os cachorros que também são seres iluminados daquele lugar, o Jayme Siqueira, terapeuta holístico, que desvendava nossos segredos com apenas um toque, a deliciosa cerimônia de boas vindas com toques de seda nos nossos pés... aquilo é um paraíso do relaxamento, do encontro consigo mesmo e da paz interior.
Faz a gente repensar na vida, nos atos, nas mudanças que queremos começar em nós mesmos.
Nos faz refletir que realmente viver é muito simples. Problemas todos temos, mas é simples, é só conseguir evoluir e fazer o problema descer todos os degraus. Se conseguirmos evoluir, os nossos caminhos serão radiantes de luz.
Eu juro que saí de lá morrendo de vontade de praticar yoga, ser vegetariana, viver naquela serenidade, respeitar o próximo acima de tudo, praticar a bondade e voltar lá sempre que puder.
Estou sim, renovada. Pensei bastante, fiz planos, promessas... e se eu fui lá para fazer as pases com meu eu, ter sido tão bem acolhida e por ter me encontrado tando em tudo o que eu ouvi e presenciei, só me deu um super empurrão para me fazer buscar mais conhecimento, saber mais sobre essas coisas ocultas, essas energias, essa coisa de meditar, trabalhar a mente e fazer tudo novo, de novo.
Quanto as cinco meninas... ahhh nada acontece por acaso! Ainda mais num lugar como aquele... Garanto a vocês que a afinidade foi tanta que sabemos mais uma da outra do que nós mesmos e que provavelmente continuaremos amigas por toda a vida.
Eu dou a dica: Fazenda vrajabhumi. É esse o lugar para se curar.
Quem sabe um dia eu não levo a sério a prática de yoga e a alimentação vegetariana e essa vida linda que dá novos ares ao coração de alguém?
Ah! A dica do spa luz: Consulta com o Jayme, que é super sensitivo e dá a dica da terapia mais apropriada para o nosso momento. A minha, após um maravilho estalo nas costas, foi uma banho de cléopatra. Começando a terapia com mel quente e argila por todo o corpo, ofurô com sal groso, leite de cabra e pétalas de flores, acompanhada de lassi (bebida indiana), e água pura da nascente da fazenda, após massagem ayurvedica com óleos. Ma-ra-vi-lho-sa!!! Me senti a própria Cleópatra, esbanjando sexualidade.
Bom, todo mundo merece um final de semana desse na vida... e o melhor: O preço é a coisa mais justa do planeta.
Visitem a fazenda e sintam na pele, na cabeça, no corpo, no coração e na alma tudo o que estou sentindo hoje, essa renovação interior que começa a fazer a vida ter total sentido, que renova e dá um gás fora do comum.

Namastê.

11 maio, 2009

E o dia das mães...

Acordei tarde. Não tomei café.

Pensei em pedir uma comida cara porque era meu dia, lembrei que tenho que economizar.

Peguei a "bike" com minha cria na garupa, compramos lasanha sadia, suco de uva e mousse de chocolate para a sobremesa. Além de 4 dvd´s para acompanhar a nossa tarde.

Arrumamos a mesinha de centro da sala e aproveitamos a ausência do dono da casa para comer assistindo televisão. Maravilhoso!!!

Me joguei no sofá, e fiquei lá assistindo os 4 dvd's até anoitecer. Eu e minha companheira preferida nesse dia de domingo. Estávamos sozinhas em casa. Podíamos até ter feito brigadeiro de colher, mas faltou coragem para se levantar do sofá.

Se me culpei por não ter passado o dia das mães com a minha? Eu não. Afinal, todo ano é a mesma coisa. Almoço na casa da minha vó e o suflê de bacalhau de todas as datas comemorativas, aquelas crianças correndo, uma gritaria sem fim, a família trololó falando sem parar e eu sempre fugindo logo após encher a pança sem nenhum remorço.

Nesse domingo, meu domingo, eu comemorei acompanhada só de quem nasceu de mim. E não poderia ter sido melhor. Deveria ser assim sempre.


Parabéns a todas as mamães. As atrapalhadas e as exemplares, as jovens e as mais velhas, as cultas e as desinformadas, as bonitas e as feias, as gordas e as magras... se nós não tivéssemos gerado as sementinhas, o mundo não seria mundo hoje. Só existiria o deserto... sem nenhuma espécie de flores.


Principalmente a minha mãe: feliz dia das mães, de novo.



As duas em uma tarde de sol, passeando na Lagoa...

22 abril, 2009

Casas de Papel

Como eu tenho uma filha tagarela que fala pelos cotovelos e eu trabalho em casa, com escritório ao lado do quarto dela, fica difícil. Então, preciso coloca-la para se mexer e vivo vasculhando novidades na internet...
Olha o que encontrei e vou compartilhar com vocês:


O mááááximo! Aí até eu parei de trabalhar e coloquei as mãos na tesoura e cola.

Beijinhos

30 março, 2009

Sou eu que vou seguir você do primeiro rabisco até o bê-a-bá

É porque eu vivo achando que a vida é um conto de fadas...
Vivo achando que eu não vor me decepcionar com as pessoas e se for eu vou entender porque as pessoas tem o direito de não querer. Tudo mentira. Eu não entendo nada...
Hoje, parece que fui atropelada por um caminhão.
O coração está em pedaços.
Um arrependimento louco de sempre colocar os carros a frente dos bois.

Mas, ainda assim, um orgulho enorme por ter tido coragem, mesmo que não tenha dado tão certo como eu esperava.

Vai ser sempre só eu e você.

...


05 março, 2009

Meme e Presentinho


Presente da Ray do Sutiã 46.
E dessa vez eu vou repassar para a Lú, do Blog Querendo saber.
(Não tenho 7 pessoas para repassar, ainda. Porque só agora eu to deixando de "esconder o pudim". As outras duas pessoas para qual eu daria, já receberam: Léo e Ray. Mas a brincadeira vale mesmo assim não é?)
Bom, como regra tem que responder o meme dizendo quais são as 7 coisas que te fazem sorrir e repassar para 7 pessoas.
Vamos lá...
1 - Caldinho de feijão e cerveja gelada.
2 - A Jujú tentando cantar música em inglês (e eu também).
3 - Festa (Adooooro festa!).
4 - Comilança de Japa (igual a Ray).
5 - Me faz sorrir o processo de ir a praia, comer comida natural, voltar tirar o sal e dormir o resto do dia (praia dá sono e adoro dormir).
6 - Comprar objetos decorativos.
7 - O Daniel (quem conhece sabe o tamanho senso de humor que só ele tem).
Beijocas, =)

24 fevereiro, 2009

Superação



Nós fomos padrinhos de casamento deles. Uns dois meses depois, veio o resultado da biopsia. Era um câncer.
Nós, os amigos, ficamos por perto tentando não tocar muito no assunto, fazer milhões de programas... O Lúcio continuava com todas as brincadeiras de sempre, com todo o sorriso de sempre e com toda a comilança de sempre. Era sempre um monte de comida quando tinha ele nas reuniões aqui em casa.
E o câncer? Quem era o câncer?
Ele podia chorar sozinho no quarto escuro, mas nós nunca vimos. Ele podia ficar pensativo, mas nós nunca vimos. Ele podia estar morrendo de medo, mas nós nunca vimos.
A Valéria, sua esposa, foi o exemplo de mulher forte. Ela não é qualquer uma... ela não desmoranava quando ouvia o som da palavra. Ela estava sempre ali, forte, bonita e escovada ao lado daquele homem gigante, com um sorriso no rosto e simpatia sem fim.
A vida não deixou de ser vivida por causa da doença. O surf continuou, os treinos, as aulas, os encontros com amigos, o sol, e de vez em quando ele ainda insistia e comia peixe crú.

O Lúcio ficou curado do câncer e a Valéria aprendeu que o amor é maior que tudo.

Valéria e Lucio, fiquei muito emocionada com o vídeo. São pessoas assim como vocês, que fazem a gente enxergar que a vida é bem mais do que qualquer coisa e superação não é para qualquer um, que força de vontade requer princípios e que os princípios usados por nós nem sempre são os mais ousados, e que ousadia e disciplina vence qualquer doença e qualquer coisa no mundo!

19 fevereiro, 2009

Música

Quando eu casar, elas já estão escolhidas:

Essa é para eu entrar na cerimônia com um vestido simples, só uma corzinha nas bochechas e morreeeeeeeendo de chorar:



Essa é para a saída, de mãos dadas com o par, com um sorriso no rostos e os olhos inchados de tanta emoção:


Ou, vice-e-versa.

To ouvindo sem parar!!!

17 fevereiro, 2009

Criatividade

É assim que ela brinca com as minhas revistas de decoração...

Recorta figuras de pessoas, usa as fotos de ambientes decorados como casa dos seus personagens de papel e brinca horas com as coisas espalhadas pelo chão do quarto.

Orguuuuuulhoooo sem fim da minha ariana preferida!!!